Dia de Morrer
Domingos de Souza Nogueira Neto
Não me recordo do silvo, do som sibilo, que em minhas memórias futuras estava guardado. As três picadas, o calor bem pontuado, a fraqueza nos joelhos, que me fez cair, depois o frio, e o sono...
Espantei preocupações com a mulher, os filhos, crianças ainda... Meu futuro se dissociava do deles, melhor esquecer... Procurei não pensar em Deus, nada do depois me parecia familiar.
Naquele breve crepúsculo lembro-me de rostos curiosos, do meximento de homens, uniformes, do agudo aflito se afastando.
Sei que morri.
***
caórdica e tempo no tempo que mescla passado e futuro no presente.
ResponderExcluirE o amor é ensaio de morrer.
E viver é saber que há que morrer mas não sabemos quando.
beijos.
VIVE, Domingos, VIVE!
ResponderExcluir"A vida é como um sonho;o acordar é que nos mata"- Virginia Woolf
ResponderExcluirSalve Domingos!
Oi Domingos!
ResponderExcluirMuito interessante o teu blog. Contente pela oportunidade que me deste de saber de ti.
Ir-te-ei descobrindo. Gosto desta diferença que aqui marcas.
Abraço.
=)
ResponderExcluirAté onde pude ir - limitado pelo tempo que é impiedoso - gostei do teu blog.
ResponderExcluirVoltarei com mais calma (tempo).
gostei muuuuuuuito
ResponderExcluirPois imagino que seja assim...
ResponderExcluirUm abraço,
doce de lira
Ciclos de nascer e morrer e tudo, um dia será nada...Tudo perece, fenece, morre...É nesta morte que se dá a igualdade dos homens à natureza animal, às leis da natureza.
ResponderExcluirEis ai o coração das coisas, o centro de tudo...
E tudo se decompõe e se recompõe e o amor, também.
Uma parte é permanente ou tudo é impermanente? E há encontros e despedidas e no que algo vai, a regeneração se dá...
São Ciclos e não círculos...
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Fico pensando em teu silêncio,
tua ausência-presença e isto chega a ser apavorante, sabe?
E o que é morrer? Eu Não sei, tu sabes?
Não estou cerrta de que saibamos, porque aqui, ali e em todo lugar, everywhere, o sol renascerá e mais um dia chegará e após outro e outro e mais outro aos que ficam e aos que amamos ou não...
Ciclos de nascer e morrer e uma flor que murcha e cai ao chão, nas leiras, nas grotas ou grutas, se decompõe e fertiliza a terra e nessa morte, se dá, novamente, mais um ciclo de vida, Domingos.
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Morremos quando perdemos alguém ou alguma coisa e o exercício de não-morrer é o desapego.
Tenho tentado desapegar-me de idéias, crenças, bens, pessoas e amar, amar e amar, sem apegos ou posses.
Enfim, exercito estar pronta para viver e morrer os ciclos de amor e vida.
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E sim, sinto sua ausência e assim, você está presente. E sim estou com raiva e sim estou cortando cebolas e sim está chovendo aqui e sim não vou reler ou deletarei tudo...
E isto é loucura e a loucura é tudo que escapa ao poder e ao controle.
Fica bem e, definitivamente, aparece, ou eu, é que tb. morrerei aqui neste canteiro e nesta grota pálida.
Abraço e beijo em vc.
Meu grande amor,
ResponderExcluirPerdemos e ganhamos o tempo tempo. E você ganhou! Porque você jogou... teve a chance de apostar, assim como terá em muitas ocasiões que estarão por vir neste mesmo caminho. Teve a oportunidade de conhecer mais o seu "adversário-amigo", entender suas manobras, e ainda assim, há o xeque-mate! Não queira ser tão egoísta... Um samurai sabe que não se vence todas as lutas...
De sua mulher, que muito te ama.
Estou aqui por uma razão,pedir para você deixar no meu blog uma mensagem contra a VIOLÊNCIA no TRÂNSITO, no post " JUSTIÇA".
ResponderExcluirSei que o irresponsável e os seus advogados procuram no Google notícias que tenham o nome do autor do crime, essa seria uma maneira de comunicarmos com ele e mostrarmos o nosso repúdio.A violência no trânsito mata mais do que as guerras.
Estou lutando duas vezes,uma contra o poder econômico do criminoso e outra contra o desrespeito as nossas leis.
Conto com a tua colaboração .
Gemária Sampaio
Domingos..., onde você anda?!
ResponderExcluirMe incomóda esta ausência sua depois que o seu último blog!
Volte logo, menino.
Abraço!
... queria eu dizer: depois que li o seu último blog...
ResponderExcluirVá lá, apareça logo, sim?!
Beijo
E ressucitamos todos os dias...
ResponderExcluirAbraço fraterno
Virgílio
Caro Domingos,
ResponderExcluirque poético e belo teu blog.
Vim saudá-lo e parabenizá-lo.
Um forte abraço!
Gostei muito da forma como o tempo é trabalhado, ora o eu lírico se coloca no presente, ora no passado que oberserva um futuro que já foi vivido. Essa omiscuidades nos tempos contribuiu muito para a qualidade do texto. Sobre a temática eu indico um texto que li ontem do Caio Fernando Abreu, NATUREZA VIVA, ele descreve, assim coomo você faz, os sentimentos de uma pessoa momentos antes de se declarar. É fantástico.
ResponderExcluirVoltei prá reler e reve-lo.
ResponderExcluirAbraço
Agradeço sua visita e fico feliz que me acompanhe pelos labirintos de minh'alma.
ResponderExcluirFique à vontade para enriquecer meus poemas com suas impressões e sentimentos.
Parabenizo pelo seu blog.
No curto tempo que dispus agora,gostei muito da sua forma de escrever, que é bem peculiar: forte, densa e ao mesmo tempo suave, mas sempre carregada de sentimento.
Com mais calma, me demorarei por aqui, para melhor apreciar suas nuances poéticas.
Abraços poéticos.
Digo também: VIVE, Domingos, VIVE!!!
ResponderExcluirDigo também: VIVE, Domingos, VIVE!!!
ResponderExcluirViva Domingos!!!!!
ResponderExcluirOlha, tenho nove minutos apenas para apreciar seu blog, por ora. Depois terei que ir. Voltarei na expectativa de todo dia de viver. Na expectativa também de novas postagens.
Beijos no coração.